Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

sexta-feira, 30 de março de 2018

Eyes Thru Glass (27) - Sesimbra

Aqui neste blogue e no “Eyes thru Glass“ mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.

Aqui ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução, onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica. Cliquem sobre a primeira foto para poderem vê-las em formato maior.

No dia 27 de Março de 2016, andei por Sesimbra... e são tantas as fotos que tenho desta minha segunda casa.








segunda-feira, 26 de março de 2018

Faz Hoje Anos (27) – Ben Webster, (28) – Sarah Vaughan e (29) – Stacey Kent

Faz hoje 109 anos... Parabéns !!!

Ben Webster (27-03-1909 – 20-09-1973) – Com a composição  “Tenderly” de 1946, composta por Walter Gross (música) e Jack Lawrence (letra).


Faz hoje 94 anos... Parabéns !!!

Sarah Vaughan (27-03-1924 – 03-04-1990) - Com a mesma composição da anterior. Gravação na Suécia, em 1958, para a “Mercury Records”.


Faz hoje 53 anos... Parabéns !!!

Stacey Kent (27-03-1965) - Com a composição “In The Wee Small Hours Of The Morning”.

sábado, 24 de março de 2018

Moody Blues (7)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Os “Moody Blues” foram um grupo que segui até 1971, com o álbum “Seventh Sojourn”. Até aí ouvi e coleccionei os “vinil”, depois, somente os segui, amiúde. Hoje tenho toda a discografia deles. Sempre me agradaram bastante, pela sua música trabalhada e muito bem executada, muitas das vezes acompanhada por orquestra. Por aqui no “O Pacto Português”, e durante algumas semanas (um álbum por semana, até ao “Seventh Sojourn), vou dar-vos um pouco das melodias e do “Rock” deste agrupamento, e também algumas palavras sobre os “MB” (biografia) e análise dos álbuns por críticos musicais. A análise dos álbuns dos “Moody Blues” foram traduzidas do sítio do AllMusic.com e da Wikipedia (versão inglesa). Não sei as análises da AllMusic.com,  são da época ou actuais, mas valem o que valem e como sempre tenho dito, sou um melómano amador e não sei ler uma pauta musical, embora tenha a certeza que não conseguiria viver sem ela.

The Moody Blues (Birmingham, Maio 1964 – 20xx)

The Moody Blues são uma banda de Rock Inglês. Entre algumas das suas inovações para a época conta-se com a fusão com a música clássica. Isto é evidente, e principalmente, no excelente álbum, de 1967, “Days Of Future Passed”.
The Moody Blues venderam mais de 70 milhões de álbuns em todo o mundo e obtiveram 14 discos de ouro e platina. A partir de 2012 eles permanecem activos, com um membro da banda original de 1964, John Lodge, e mais dois a partir da linha 1967, Justin Hayward e Graham Edge.

Discografia:

The Magnificent Moodies (1965)
Days of Future Passed (1967)
In Search of the Lost Chord (1968)
On the Threshold of a Dream (1969)
To Our Children's Children's Children (1969)
A Question of Balance (1970)
Every Good Boy Deserves Favour (1971)
Seventh Sojourn (1972)
Octave (1978)
Long Distance Voyager (1981)
The Present (1983)
The Other Side of Life (1986)
Sur la Mer (1988)
Keys of the Kingdom (1991)
Strange Times (1999)
December (2003)

Etiquetas - Decca, Deram, Threshold, Polydor, Universal, Ark 21, Eagle, Image.
Membros actuais - Graeme Edge, John Lodge e Justin Hayward.
Membros anteriores - Ray Thomas, Michael Pinder, Denny Laine, Clint Warwick, Rodney Clark e Patrick Moraz.


 Álbum (vinil) - Every Good Boy Deserves Favour (1971), Threshold THS 5. Gravado em Novembro de 1970 e entre Janeiro e Março de 1971. Editado em 23 de Julho de 1971.

Em “Every Good Boy Deserves Faviour” (1971), do qual a composição "The Story In Your Eyes" de Hayward foi lançada em single e subiu ao lugar 23 nas tabelas de vendas dos EUA, a banda voltou ao seu som clássico de orquestral que, embora difícil de reproduzir em concerto, se tornou a sua marca registada. O título "Every Good Boy Deserves Favour" foi emprestado, da língua materna, de uma mnemónica usada para lembrar as notas musicais que formam as linhas “Treble Key”, EGBDF. A canção na faixa de abertura, "Procession", foi a única composta por todos os cinco membros da banda, uma faixa fascinante que descreve a "evolução" da música, inytroduzindo as músicas seguintes: "Story in Your Eyes" de Justin Hayward; "Our Guessing Game" e “Nice To Be Here" de Ray Thomas; "You Can Never Go Home" de Justin Hayward, "One More Time To Live" de John Lodge e "My Song" de Mike Pinder. Graham Edge, o poeta, de longa data, começou a escrever letras destinadas a serem cantadas, em vez de versos a serem falados, como anteriormente o teria feito, é o caso de "After You Came".

Formação do álbum “Every Good Boy Deserves Favour": Justin Hayward (vocais, guitarras e cítara), John Lodge (vocais, baixos e harpa), Ray Thomas (vocais, flauta, e pandeireta), Graeme Edge (vocais, bateria acústica e eléctrica e percussão) e Mike Pinder (vocais, teclas e sintetizador).
Melhor classificação, Álbum: 3º. Lugar “Billboard 200” em 1972 e Tema “Nights In White Satin” 2º. Lugar “Billboard Hot 100” em 1972.

The Story in Your Eyes, de Justin Hayward.


Emily's Song, de Mike Pinder, na versão ao vivo… e


…em versão estúdio


Nice to Be Here, de Ray Thomas.


My Song, de Mike Pinder.

quarta-feira, 21 de março de 2018

Ennio Morricone (6)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Aqui durante algumas semanas vão ficar a conhecer algumas (poucas) composições do compositor Ennio Morricone.

Ele compôs e organizou para mais de 500 produções de filmes e televisão. Morricone é considerado um dos compositores de filmes mais influentes e mais vendidos desde o final da década de 1940.

Ele vendeu mais de 70 milhões de discos em todo o mundo, incluindo 6,5 milhões de álbuns e singles em França, mais de três milhões nos Estados Unidos e mais de dois milhões de álbuns na Coréia.

Em 1971, o compositor recebeu o seu primeiro disco dourado para a venda de 1.000.000 de discos em Itália e um "Targa d'Oro" para as vendas mundiais de 22 milhões.

Ennio Morricone (10-11-1928)

Chi Mai (1971), interpretada por orquestra.


Nella Fantasia (1986), interpretada por Sarah Brightman


Once Upon a Time (1999), interpretada por Down Low

domingo, 18 de março de 2018

CinemaScope (12)

Retomo uma rúbrica que existia neste blogue, em rodapé e que possivelmente passou despercebida a muitos que me visitavam, por estar mesmo lá no fim da minha página.

É música claro ! O que estavam à espera ?

São composições que me dizem muito, porque sou um romântico e um eterno apaixonado por música, pelas outras artes, pela humanidade, pelos amigos que encontrei na blogosfera, pela Natureza, pela vida, no fundo, pelas coisas boas desta sociedade em que vivemos.

Desta vez os registos, enquanto não apagados ou eliminados do Youtube, ficarão por cá, com uma única etiqueta “CinemaScope”.

Bocelli nem precisa de apresentação. Alguém a quem a adversidade da vida não foi suficiente para o fazer parar.

Andrea Bocelli (22-09-1958) – La Luna Che Non C’e (1994)

sexta-feira, 16 de março de 2018

Raúl Solnado (1) – A Guerra de 1908

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

O grande Raúl Solnado. Embora nunca o tenha conhecido pessoalmente, foi alguém porque quem sempre nutri muita carinho e admiração. Acompanhei a sua carreira de humorista e vi-o algumas vezes no Teatro. Recordo as duas vezes que me lembro melhor. A peça “O Vison Voador” (1969) no desaparecido Teatro Laura Alves, e uma revista, no também desaparecido, Teatro Monumental, chamada “Prá Frente Lisboa”. Lembro-me de uma música que se chamava “Malmequer”, que fez um sucesso estrondoso na época. Também na RTP o segui. Destaco o grande “Zip Zip” (1969) com o Fialho Gouveia e o Carlos Cruz, e o excelente concurso “A Visita da Cornélia” (1977).

Raúl Solnado (19-10-1929 – 08-08-2009) – É um actor, humorista português e apresentador de televisão. Foi galardoado com a Ordem do Infante D. Henrique (OIH)

A Guerra de 1908

quarta-feira, 14 de março de 2018

Juca Chaves (canções 2)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Embora muitas das piadas e composições do Juca Chaves (Jurandyr Czaczkes Chaves) estejam dirigidas para o público brasileiro e com assuntos relativos ao Brasil, fica aqui a minha homenagem, enquanto vivo, de um dos melhores humoristas brasileiros de todos os tempos. Homem polémico, perseguido muitas vezes pelo poder institucional, com uma graça extrema e algumas vezes ousada.
Aqui ficam algumas das suas mais famosas composições.


Juca Chaves (22-10-1938) – É um compositor, músico e humorista brasileiro...

Take Me Back To Piauí


Sentir-se Jovem

quinta-feira, 8 de março de 2018

Opus Ensemble (10) Era um Redondo Vocábulo

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Músicas do CD Duplo “Os Filhos da Madrugada” editado em 27 de Abril de 1994, onde o Grande José Afonso, foi homenageado pelos artistas das principais bandas portuguesas. É também a minha homenagem a esta figura IMPORTANTÍSSIMA na vida musical portuguesa e no respeito que demonstrava e defendia pela liberdade de todos os cidadãos.

José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 02-08-1929 – Setúbal, 23-02-1987)


             Desenho meu, feito a lápis de carvão, no ano de 1988, após a morte do Artista

Opus Ensemble (??-08-1980)



Era um redondo vocábulo
Uma soma agreste
Revelavam-se ondas
Em maninhos dedos
Polpas seus cabelos
Resíduos de lar
Nos degraus de Laura
A tinta caía
No móvel vazio
Convocando farpas
Chamando o telefone
Matando baratas
A fúria crescia
Clamando vingança
Nos degraus de Laura
No quarto das danças
Na rua os meninos
Brincando e Laura
Na sala de espera
Inda o ar educa

segunda-feira, 5 de março de 2018

Vitorino Salomé – Nascidos Aqui (15)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Vitorino Salomé (11-06-1942)

Queda do Império, do álbum “Flor de la Mar, de 1983.


Leitaria Garrett, do álbum de 1984, com o mesmo nome.


Flor do Jacarandá, do álbum “Negro Fado” de 1988


Joana Rosa, do álbum “Negro Fado” de 1988

sábado, 3 de março de 2018

Juca Chaves (piadas 1)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Embora muitas das piadas e composições do Juca Chaves (Jurandyr Czaczkes Chaves) estejam dirigidas para o público brasileiro e com assuntos relativos ao Brasil, fica aqui a minha homenagem, enquanto vivo, de um dos melhores humoristas brasileiros de todos os tempos. Homem polémico, perseguido muitas vezes pelo poder institucional, com uma graça extrema e algumas vezes ousada.
Aqui ficam algumas das suas mais famosas piadas, do álbum ““Ninguém Segura este Nariz” de 1974”.


Juca Chaves (22-10-1938) – É um compositor, músico e humorista brasileiro...

Vovô hipnotizador


Falava com os meus joelhos


Doar sangue